30 dezembro 2008

Natal em Chicago



Blocos de gelo no Michigan Lake

Gostamos tanto de Chicago que resolvemos fazer um post.

Passamos o Natal na casa da irmã do Pedro, que mora em uma cidadezinha ao lado de Chicago, e nos dias 26 e 27 fomos passear na “cidade grande”. Assim como Toronto, Chicago também fica à beira de um lago, o que dá um charme todo especial à cidade, contrastando com a selva de pedra de edifícios altos.

DNA de rato - Museum of Science & Industry

Infelizmente, não consegui tirar fotos da cidade porque choveu o tempo todo, então optamos por atividades indoors como o Navy Pier e o Museum of Science & Industry, que merece uma visita completa. Nós chegamos lá à tarde então nao deu tempo de ver tudo.

Jardim dos Cristais no Navy Pier

Gostei especialmente de 3 atrações: um avião suspenso (um Boeing) no qual você podia entrar e ver a cabine do piloto, a parte interna das turbinas e outras curiosidades.

Boeing 40B-2


A segunda atração foi a parte espacial, com réplica da parte interna de uma nave da NASA. Eles têm amostras da comida dos astronautas (que dá nojo só de olhar) e até dos utensilios necessários para eles irem ao banheiro. Pena que não deu tempo de experimentarmos o flight simulator. Além da grande fila, já era quase hora do museu fechar.


Roupa de astronauta - Museum of Science & Industry

A última atração que visitamos foi a Smart House. Claro que ela não é para nossos bolsos, mas não custa sonhar. A tecnologia que foi usada nela é incrivel e sempre visando economizar todo tipo de recurso, desde o tecido dos sofás e tapete, passando pela lareira e chegando à eletricidade e água. A descarga inteligente é algo fácil e barato para comprar. Aliás, acho que até já vi uma em algum lugar. Ela tem 2 botões que acionam quantidades de água diferentes para o “número 1” e o “ número 2” .

Smart House

No sábado à noite fomos assistir um show de comédia de improvisação. O grupo é fantástico e a criatividade de improvisação deles é fora de série. Na primeira parte do show, além das piadas que eles já tinham prontas, improvisaram com frases ou notícias de jornais que a platéia havia colocado em um quadro antes do início do espetáculo. Imagine 4 pessoas sem conhecimento prévio nenhum do que vai se passar no placo, improvisando situações cômicas na ultima hora. A platéia foi ao delírio. Na segunda parte do show eles pedem à platéia que sugiram frases e daí começa o show. A palavra sugerida foi “Buffalo”, então os últimos 20 minutos de comédia foram baseados nela.

Para finalizar a noite, jantamos em um restaurante marroquino, cujo dono é metade italiano e metade libanês. Que mistura! A comida estava bem temperada, muito saborosa. Dentre os vários aperitivos, havia umas cenouras cozidas. Nunca comi algo tão delicioso! Quem me dera ter esse talento de transformar algo tão sem graça em uma iguaria dos deuses!
Infelizmente tudo o que é bom dura pouco e já estamos de volta ao batente aguardando pelos próximos 5 dias de folga!


17 dezembro 2008

Neve...e silêncio


Se tem uma das coisas que mais gosto quando neva bastante é o som que a cidade produz. Vou explicar.

Não sei se é impressão minha, mas depois que pára de nevar e a cidade está todinha branca, eu acho que os sons urbanos ficam um poucos "abafados" e isso me traz uma sensação boa, de tranquilidade.

OK, vocês vão dizer que é porque as ruas ficam mais desertas e os carros andam em baixa velocidade, produzindo menos ruído. Pode até ser, mas vocês hão de concordar comigo que alguma coisa muda, não é mesmo?

Olhando para esta foto eu quase consigo ouvir o "som do silêncio" que estava na rua pela manhã:


Tudo deserto, sem passarinhos fazendo algazarra nas árvores, e nem os habituais cachorrinhos saíram para seus passeios matinais.


Da próxima vez que nevar bastante (parece que não vai demorar muito), tente reparar nos sons que você ouve na rua e me diga se você notou alguma diferença.

A minha explicação para este "fenômeno" é que talvez a neve "filtre" um pouco dos ruídos, tornando a cidade mais silenciosa. Quem entender desse assunto pode confirmar minha teoria ou dizer se estou realmente viajando nas idéias.

15 dezembro 2008

Irmã coruja? Eu?



Há algum tempo saímos no Entrevistando Expatriados e agora foi a vez da minha querida irmãzinha, que está no Japão há tanto tempo que eu nem me lembro mais quanto!

Se você não viu ainda, confira nossa entrevista aqui e a da minha irmã aqui. Ela conta muita coisa interessante sobre o Japão.


12 dezembro 2008

O outro lado da moeda II

Em março falei sobre o blog da Rachel, uma nova-yorkina que vive no Rio de Janeiro e conta suas impressões sobre a cidade, sobre o país e sobre nós, brasileiros. Lembro-me que na época eu falava sobre conhecer "o outro lado da moeda" e para mim continua sendo uma experiência muito interessante, principalmente agora que também posso analisar nosso povo e nosso país com olhos de quem está de fora, e olha que não é sempre que eu gosto do que vejo.

O outro lado da moeda tem uma nova cara: a de uma brasileira que cresceu nos Estados Unidos e está de volta ao Brasil.

Ler os dois blogs e comparar minhas experiências pessoais têm sido um exercício muito enriquecedor, pois consigo ter 3 pontos de vista diferentes sobre nossa cultura: o de um brasileiro (o meu mesmo), o de um estrangeiro (a Rachel) e de alguém que está no meio dos dois, que é metade brasileira/metade americana mas viveu tempo suficiente nos Estados Unidos para poder "redescobrir" o Brasil (a Polyana).

Adventures of a Gringa in Rio
e Disseram que Voltei Americanizada (ambos em Inglês) são links que não podem faltar no seu blogroll!


08 dezembro 2008

Esquiando pela primeira vez


Na ida, a neve dos dois lados da estrada é um espetáculo à parte.

Eu costumava sair para tirar fotos cada vez que nevava, mas neste ano ainda não foi possível, ou por falta de tempo ou por um frio de lascar como o de ontem.

Tentei sair com os cachorros para passear mas desistimos na primeira esquina. Até que nos 2 segundos sem vento não estava tão frio (-10C), mas quando batia aquela ventania a temperatura dobrava e a sensação era de -20C, aí não tem quem aguente!

Chegando perto do Blue Mountain já dá para ver as pistas de esqui.


No sábado tivemos sorte porque não estava ventando muito e pudemos aproveitar nossa estréia como esquiadores lá no Blue Mountain. No começo eu não estava nem um pouco animada porque dá um trabalhão danado para você alugar todo o equipamento e colocar aquelas botas, que são a parte mais difícil. Aliás, para tirá-las precisei da ajuda do Pedro porque meu pé ficou entalado!

Pegamos um pacote com aulas para o dia todo, e confesso que o começo é realmente massante, mas muito importante para quem quer se aventurar nesse esporte. Eu mal podia me conter, queria mais é subir lá no topo da montanha e me esborrachar, mas ainda não foi desta vez porque somos iniciantes e só ficamos na pista para alunos mesmo. No final eu já estava de saco cheio das aulas e fui uma aluna meio desobediente. Larguei o pessoal e desci a pista à toda velocidade. Que delícia! Só então pude provar o gostinho dos esquis e fiquei com vontade de mais! Não vejo a hora de esquiar de novo, mas agora de verdade, lá no alto.

Olha o Pedro descendo a "montanha":


Achei infinitamente mais fácil que patinar no gelo, pois escorrega menos e eu consigo ter mais domínio do que estou fazendo. Com os patins eu só consigo parar se algum obstáculo atravessar o meu caminho, tipo uma pessoa ou uma árvore, mas com esqui é muito fácil!

Uma vista do parque:



E agora visto do alto (foto tirada pelo Gustavo):


A volta até daria um post à parte porque foi nossa primeira experiência de dirigir na neve (e sem pneus de inverno!). Na estrada até que foi tranquilo, apesar de termos levado 3 horas para voltar por causa do trânsito. O bicho pegou quando chegamos perto de casa e as ruas ainda estavam cobertas pela neve. O Pedro foi fazer uma curva e o carro derrapou, depois pisou no freio para parar no semáforo vermelho, mas quem diz que o carro parou? Felizmente estávamos a uns 20 km/h e o carro que estava à nossa frente tinha uma distância considerável, senão teríamos dado uma batidinha de leve.

E por último, a hora de tirar a neve do pára-brisa do carro:


Deixamos nossos amigos em casa e eu resolvi voltar dirigindo para ver como era. Chegando na rampa da garagem, pisei no freio de uma vez e novamente aquela situação assustadora: o pedal do freio travou junto com as rodas e o carro desceu derrapando. Quando finalmente parou, eu pisei no pedal devagar e vi que desta forma não derrapava. Depois dessa experiência fiquei assustada!

04 dezembro 2008

Yes we can too!

Pois é. Eu sempre gostei de Política, e acho que sempre fui parlamentarista. Não pude votar naquele plebiscito no Brasil porque era muito novo (o voto para maiores de 16 só foi aprovado quando eu completei 18!), mas mesmo assim eu já o defendia. E posso até dizer que essa era uma característica que me atraía no Canadá. Acreditem ou não, eu gosto de assistir o Ontario Legislature e ver o chefe de governo tendo que se explicar na frente dos opositores quase todo dia. Portanto, considero-me um privilegiado por ter chegado aqui bem a tempo de poder acompanhar o parlamentarismo funcionando a todo vapor. Não apenas a eleição nacional, que ainda pude comparar com a dos Estados Unidos quase ao mesmo tempo, mas antes disso as provinciais e a escolha do lieutenant general (representante da Rainha na província). E agora essa reviravolta quase sem precedente, já que última vez que uma coisa dessas aconteceu em nível nacional foi há mais de 90 anos, e que envolve instituições perfeitamente legais mas raramente utilizadas.

E como não poderia deixar de ser, a Internet está em polvorosa com a novidade. Assim acho que não faria mal eu entrar na onda também, pelo menos para dar as minhas impressões como observador quase externo (já que ainda faltam dois anos para que eu possa me tornar cidadão).

No meu entender, alguns canadenses estão muito acostumados a acompanhar o sistema americano, e acabam se esquecendo das diferenças entre parlamentarismo e presidencialismo. E também da grande diferença que há entre o bipartidarismo americano e o nosso pluripartidarismo. Eles reclamam que "elegeram" o primeiro ministro, e que agora o outro, que "perdeu" a eleição, que roubar o lugar do vencedor. É claro que não é assim que funciona no parlamentarismo, e é claro que o partido conservador sabe disso muito bem, embora seja exatamente essa visão que ele esteja defendendo em público na sua desesperada tentativa de se segurar no poder. Ou seja, continuam jogando para a platéia, ao invés de tentar fazer Política, como deveriam. Desde que cheguei aqui vi esse governo forçando a aprovação de todas as suas decisões com a ameaça de convocar uma eleição, o que finalmente acabaram fazendo, dois anos antes do previsto, para tentar desestabilizar a oposição. Até conseguiram enfraquecer um pouco os liberais, mas não conseguiram a maioria absoluta, o que já era esperado. Mesmo assim, passaram a governar como se a sua vitória tivesse sido total e não precisassem de mais nenhum compromisso.

Ora, se a maioria dos eleitores não votou no governo, acredito que é porque queriam ver alguma mudança, embora não concordassem exatamente como ela deveria ser. O próprio governo poderia ter lido o recado das urnas e demonstrado alguma vontade de mudar, mas não o fez. Aproveitando-se da divisão existente na oposição, acharam-se com cacife suficiente para propor até reduções no financiamento dos partidos. Ironicamente isso pode ter sido o impulso que a oposição precisava para finalmente se unir (afinal, já estão quase todos à esquerda da situação), e parece que nem mesmo voltando atrás o governo consegue desfazer a coalizão, agora que ficou demonstrado que ela não é impossível. E aqui entra o pluripartidarismo, onde coalizões são possíveis, e até comuns, embora às vezes pareçam esquisitas, como as que tivemos nos Brasil nos últimos governos. Mas isso faz parte da Política no melhor sentido da palavra. Não existe o "Bem" e o "Mal", mas vários interesses, conceitos e idéias diferentes, representadas pelos partidos que, como o nome diz, representam as diversas partes da sociedade. E esses interesses e idéias nem sempre são conflitantes, tornando alguns acordos possíveis.

É claro que, no eventual governo de coalizão, os liberais não poderão fazer tudo o que fariam se tivessem conseguido a maioria sozinhos. E os neodemocratas também não vão conseguir tudo o que queriam. Mas eles acreditam que se fizerem apenas aquilo em que concordam, já será melhor, na visão deles, do que aquilo que os conservadores estão fazendo (ou deixando de fazer). E o dinamismo do sistema, exatamente o que estamos testemunhando agora, garante que assim que um dos membros da coalizão sair dos trilhos acertados, o sistema poderá se readaptar mais uma vez.

A retórica dos conservadores parece enxergar apenas os liberais como seus opositores, que estariam tentando usurpar o poder só para eles valendo-se de um "artifício". Dessa forma, os outros partidos deixam de ser representantes dos eleitores que votaram neles e passam a ser apenas um instrumento, um empecilho que só serve para confundir a velha luta dos mocinhos contra os bandidos. Isso é particularmente perceptível quando se referem ao bloco Quebecois como "meros separatistas" e "anticanadenses". Mas se eles estão lá é porque representam o sentimento de alguns eleitores. Querer que eles sejam simplesmente excluídos do Parlamento significa alienar esses eleitores, ou seja, separá-los da comunidade política canadense. Isso me lembra uma frase que ouvi num episódio de South Park: "Vamos evitar que esses lunáticos se suicidem, nem que para isso tenhamos que matá-los!".

Mas essa história toda ainda não acabou, e o parlamentarismo continua em movimento, para ambos os lados. O governo de coalizão já poderia ter começado, mas o primeiro ministro usou de suas prerrogativas para adiar a votação para a segunda-feira. E agora entra em cena a outra figura do parlamentarismo: o chefe de estado, a saber, a Rainha da Inglaterra. Mais especificamente aqui no Canadá, uma representante aprovada por ela, a governadora geral Michaëlle Jean. Alguns brasileiros talvez se lembrem que ela esteve visitando o nosso país no ano passado. Quando o primeiro ministro perder o voto de confiança do parlamento, ela deve aceitar a proposta da coalizão ou convocar novas eleições. Mas antes disso, o primeiro ministro ainda vai pedir que ela "suspenda" o parlamento. Teoricamente ela poderia até fechar o parlamento, mas a "suspensão" seria apenas um recesso para recomeçar tudo de novo apenas em Janeiro, dando tempo aos conservadores para elaborarem alguma estratégia. Parece que essa suspensão nunca foi solicitada, mas acredita-se que ela poderá ser concedida. Depois disso, o primeiro ministro, se notar que mesmo em Janeiro não poderá se sustentar, ainda poderia solicitar a ela uma nova eleição. Mas isso já é mais improvável que ela conceda, porque a última eleição foi há pouco mais de um mês apenas, e custou uns $300 milhões!

Dessa forma, o futuro imediato do governo será decidido por uma representante da monarquia, não eleita pelo povo. Alguns acham isso pouco democrático, mas vale lembrar que ela não decide isso sozinha: tem uma equipe de especialistas em direito constitucional para auxiliá-la nas decisões (algo como o governo de especialistas que tantos brasileiros defendiam).

Com tantas convulsões e reviravoltas, eu não sei o que vai dar, muito menos quando. Sou mais simpático à coalizão, entre outras coisas porque todas essas mudanças na imigração foram instituídas pelos conservadores. Também porque o partido conservador não me pareceu muito preocupado em fazer Política propriamente dita. Mas eles estão lançando mão de todos os instrumentos disponíveis para esvaziar o movimento, e pode ser que consigam.

Agora, independentemente do resultado, que é muito bonito acompanhar de camarote todo esse sistema em funcionamento, isso é. E além disso, como já vi em alguns comentários na Web, é interessante observar essa virada para a esquerda logo depois da eleição de Barack Obama ao sul da fronteira. Será que os "ventos da América do Sul", como disse Hugo Chávez, lograram alcançar até o "Verdadeiro Norte"?

02 dezembro 2008

Uma luz no fim do túnel


Os imigrantes - na verdade não somente eles - ficaram isatisfeitos com a vitória do partido Conservador nas eleições canadenses, e quando todos achavam que tudo estava perdido (principalmente por causa da maledeta lista das 38 profissões de alta demanda da qual falei no post anterior) eis que ocorre uma reviravolta e o Partido Liberal ganha destaque na cena política.
Para saber sobre essa confusão sugiro que você leia o post da Alexandra, que inclui links para o assunto.

Claro que a novidade despertou a pulguinha na minha orelha, e a pergunta que não quer calar é: “haverá novas (boas) mudanças nas regras de imigração?”
Será que essa “lista das 38” vai vingar, ou vão descobrir um jeito mais justo e eficaz de trazer imigrantes qualificados?

Olha, essa lista daria um post à parte porque ela mais confunde do que esclarece. Como que um pedreiro ou um encanador pode ser um skilled worker...no Brasil? Como que ele vai conseguir a pontuação necessária para passar no processo? E este é só um dos poucos casos não esclarecidos.
O Pedro acha que o Canadá não está com foco nos pedreiros brasileiros, mas nos indianos que já possuem Inglês em seu sistema de ensino. Eu realmente não sei se é isso, e sinceramente, não me informei se para ser pedreiro na India precisa de curso superior.

O que sei é que achei essa lista absurda e uma tremenda falta de respeito e consideração com que aplicou depois de 27 de fevereiro. Na época da aplicação as regras ainda não haviam mudado, portanto, acho que eles deveriam fornecer o visto a estas pessoas...ou então deveriam ter parado de aceitar novas aplicações até que as novas regras fosses estabelecidas. Mudar tudo no último minuto do segundo tempo é sacanagem!

28 novembro 2008

O sonho acabou? Ainda não...


Finalmente saiu alguma decisão sobre o que fazer com os pedidos de imigração solicitados após 27 de fevereiro de 2008: quem se encaixar na lista das 38 profissões em alta demanda no Canadá está dentro, os demais terão a taxa paga devolvida e deverão dar entrada em um plano B.

Pode ser o fim de um sonho para alguns, mas ainda existem outras formas de entrar legalmente no Canadá. Mais difíceis eu sei, mas não impossíveis.

Sinceramente, acho que o governo vai voltar atrás dentro de 1 ano porque o mercado de trabalho não é estático e esta lista é das profissões em alta demanda. Isso significa que ainda existe uma demanda menos urgente para outras áreas, que passarão a ter prioridade dentro de alguns anos se eles continuarem processando apenas as profissões da lista.

Estava dicutindo o assunto com algumas pessoas hoje e há algumas perguntas que ficam martelando na minha cabeça:

1) O imigrante que chegar aqui terá uma profissão em alta demanda, portanto ele não terá dificuldade em conseguir um emprego mesmo sem a famigerada experiência canadense, certo?

2) Sendo sua profissão em alta demanda e faltando gente no mercado, o imigrante receberá um salário justo de acordo com suas qualificações e experiência em seu país de origem, concordam?

3) Se as respostas anteriores foram "sim", posso concluir que não teremos mais engenheiros na limpeza ou dirigindo táxi (sem querer tirar o mérito dessas atividades).

Gostaria muito de acreditar nisto mas acho que tudo permanecerá como está.

Outra coisa que me deixa chateada é que colocaram médicos nesta lista. Será que vão facilitar e baratear o reconhecimento de diplomas estrangeiros? Duvido!

Na minha humilde opinião, esta medida foi tomada simplesmente porque não estão dando conta de processar todas as aplicações, e com isso o backlog não pára de crescer. Como eles não podem simplesmente dizer que não vão aceitar mais aplicações, resolveram criar esta regra um tanto quanto controversa.

Mas enfim, não dá para saber o que está por trás de tudo isso.
Confira abaixo a lista das profissões eleitas e veja como ficou a situação:

http://www.cic.gc.ca/english/immigrate/skilled/apply-who-instructions.asp

http://www.cic.gc.ca/english/department/media/releases/2008/2008-11-28.asp

0111: Financial Managers

0213: Computer and Information Systems Managers

0311: Managers in Health Care

0631: Restaurant and Food Service Managers

0632: Accommodation Service Managers

0711: Construction Managers

1111: Financial Auditors and Accountants

2113: Geologists, Geochemists and Geophysicists

2143: Mining Engineers

2144: Geological Engineers

2145: Petroleum Engineers

3111: Specialist Physicians

3112: General Practitioners and Family Physicians

3141: Audiologists and Speech Language Pathologists

3143: Occupational Therapists

3142: Physiotherapists

3151: Head Nurses and Supervisors

3152: Registered Nurses

3215: Medical Radiation Technologists

3233: Licensed Practical Nurses

4121: University Professors

4131: College and Other Vocational Instructors

6241: Chefs

6242: Cooks

7213: Contractors and Supervisors, Pipefitting Trades

7215: Contractors and Supervisors, Carpentry Trades

7217: Contractors and Supervisors, Heavy Construction Equipment Crews

7241: Electricians (Except Industrial and Power System)

7242: Industrial Electricians

7251: Plumbers

7252: Steamfitters, Pipe fitters and Sprinkler System Installers

7265: Welders and Related Machine Operators

7312: Heavy-Duty Equipment Mechanics

7371: Crane Operators

7372: Drillers and Blasters – Surface Mining, Quarrying and Construction

8221: Supervisors, Mining and Quarrying

8222: Supervisors, Oil and Gas Drilling and Service

9212: Supervisors, Petroleum, Gas and Chemical Processing and Utilities

NOTE: the occupations above are all Skill Type 0 (managerial occupations) or Skill Level A (professional occupations) or B (technical occupations and skilled trades) on the Canadian National Occupational Classification list.

If you are not sure if you should apply as a skilled worker, you can use the eligibility tool to get an idea of whether your application would be eligible for processing.

Federal skilled worker applicants who do not meet the above criteria will be informed of this and will have their processing fee refunded.

There are many ways to immigrate to Canada. If you don’t meet the criteria to apply under the Federal Skilled Worker Program, you may qualify under another category. Learn more about your options.


Minister Kenney announces immigration levels for 2009; Issues instructions on processing federal skilled workers

Ottawa, November 28, 2008 — Canada will stay the course on immigration in 2009, welcoming between 240,000 and 265,000 new permanent residents, Jason Kenney, Minister of Citizenship, Immigration and Multiculturalism, announced today.

“While countries such as the United Kingdom and Australia are talking about taking fewer immigrants, our planned numbers for 2009 are on par with last year and are among the highest for this country over the past 15 years,” Minister Kenney said. “The numbers reflect a continued commitment to an immigration program that balances Canada’s economic, humanitarian and family reunification goals.”

The 2009 plan includes up to 156,600 immigrants in the economic category; 71,000 in the family category; and 37,400 in the humanitarian category.

Minister Kenney also announced another step in measures to improve the immigration program’s responsiveness to Canada’s labour market. Retroactive to February 27, 2008, the date specified by the Federal Budget, the Action Plan for Faster Immigration includes issuing instructions to visa officers reviewing new federal skilled worker applications to process those from candidates who:

  • are in 38 high-demand occupations such as health, skilled trades, finance and resource extraction; or
  • have an offer of arranged employment or have already been living legally in Canada for one year as a temporary foreign worker or international student.

The list of 38 occupations was developed after consultations with the provinces and territories, business, labour and other stakeholders. New federal skilled worker applications that do not meet the eligibility criteria outlined above will not be processed, and the application fee will be fully refunded. This, along with funds set aside in the 2008 Budget to improve the immigration system, will stop the backlog from growing and will start to draw it down.

“The eligibility criteria apply only to new federal skilled worker applicants and will not affect Canada’s family reunification or refugee protection goals,” said Minister Kenney. “Applicants who aren’t eligible for the federal skilled worker category may qualify under another category, such as the Provincial Nominee Program, or as temporary foreign workers, which could then put them on a path to permanent residency through the new Canadian Experience Class. There are many ways to immigrate to Canada.”

The Department has expanded its website in an effort to make it easier for people to navigate the range of immigration options open to them. The site now includes a specific section for employers (www.cic.gc.ca/employers) and a new interactive tool (www.cic.gc.ca/cometocanada) that matches information provided by potential applicants with immigration programs that best suit their circumstances.

“We expect new federal skilled worker applicants, including those with arranged employment, to receive a decision within six to 12 months compared with up to six years under the old system,” said Minister Kenney. “All other economic class applications—including applicants chosen by Quebec, provincial nominees, the Canadian Experience Class, and live-in caregivers—will continue to be given priority.”

These improvements, coupled with a number of recent initiatives that include the introduction of the Canadian Experience Class, bring Canada in line with two of its main competitors for highly skilled labour: Australia and New Zealand. Both of these countries have eliminated their backlogs and have systems that deliver final decisions for economic applicants within a year.

“The recent steps this Government has taken to improve our immigration system will help ensure that Canada remains competitive internationally and responsive to labour market needs domestically,” said Minister Kenney.


26 novembro 2008

Saudade

Saudade dói e não tem cura, mas a notícia boa é que com o tempo a dor diminui.
Quem sai da sua terra e deixa amigos, família e lembranças, inevitavelmente vai sentir essa dorzinha, e com o tempo vai aprender a administrá-la. Tem um ditado que diz que “O tempo cura tudo” , mas não cura saudade.

Você pode decidir pôr um fim nela voltando para onde estão as pessoas que você quer bem, mas aí sentirá saudade do novo lugar que deixou para trás, não tem jeito. O ser humano cria vínculos durante a vida toda, sejam eles com pessoas, animais ou lugares. Ele sempre terá alguma coisa para lembrar e sentir falta, e é isso que em parte dá graça as coisas.
Eu morei na Bolívia há 19 anos e se disser que não sinto saudade estarei mentindo. Como eu disse, este é um sentimento incurável.

Estes dia vi uma expressão que me chamou a atenção lá no Entrevistando Expatriados. Segundo a entrevistada, que mora nos Estados Unidos há quase 4 anos, a frase é do Tom Jobim :

Viver nos Estados Unidos é bom, mas é uma merda; viver no Brasil é uma merda, mas é bom. Aqui tudo funciona, tem bons empregos, pagam bem, o pessoal valoriza seu trabalho, as ruas são limpas, não existe violência, o custo de vida é mais baixo, os produtos são mais baratos… mas falta o calor humano do brasileiro, as paisagens lindas do nosso país. E isso, já dizia Mastercard: Não tem preço. E no Brasil tem o grande problema da violência, da pobreza. Ninguém valoriza seu trabalho, ninguém quer pagar o que você merece. Você vive com medo de ser assaltado, não pode sair pra andar de bicicleta ou iPod. Não pode usar relógio em ônibus. Não há liberdade nesse sentido.”

Gostei muito do que ela disse porque é assim mesmo que nos sentimos, divididos. Bom seria se pudéssemos ter todas as coisas boas em um lugar só.

20 novembro 2008

... e o mundo amanheceu branco!




Isso mesmo! Finalmente nevou de verdade, mas para quem quer patinar ou esquiar ainda vai ter que nevar muito mais que isso!
Estou na torcida...







17 novembro 2008

Contando moedinhas...

Este post, que eu já venho adiando há algum tempo, eu estou escrevendo especialmente para a minha querida Jeanne, embora talvez ele possa ser útil a outras pessoas que tenham a mesma desafinidade com Matemática. Vou falar sobre as moedas canadenses e como elas são conhecidas. Embora, como em qualquer parte do mundo, cada moeda tenha um valor numérico, aqui, a exemplo de outros países anglófonos, cada moeda tem também um nome. E a maioria das pessoas só se referem a elas por esse nome, sem nenhuma menção ao seu valor. Por isso, se você gosta de dar (e receber) o troco certinho, como se já não bastasse o trabalho de ter que memorizar o tamanho e cor de cada moeda, é indispensável também conhecê-las pelo nome para evitar confusão! Talvez por isso quase todo estabelecimento comercial tenha em frente ao caixa um jarro onde as pessoas largam as moedinhas do troco que não querem conferir.

O Canadá adotou para as suas moedas quase sempre os mesmos nomes usados nos Estados Unidos, o que é compreensível. Até o nome da unidade monetária é o mesmo: Dollar, e os formatos e cores também são equivalentes. Apenas as figuras são diferentes. Por isso é muito comum receber moedas americanas no meio do troco, e algumas máquinas que aceitam moedas em alguns estados americanos costumam ter cartazes pedindo encarecidamente aos usuários que não utilizem moedas canadenses (pois elas são aceitas como as americanas, embora seu valor seja um pouquinho menor).

As moedas canadenses são:


pennynickeldime


quarterhalf-dollar


loonietoonie


O nome penny para a moeda de um centavo é usado em quase todos os países de língua Inglesa. Porém aqui na América do Norte o plural de penny é sempre pennies, enquanto no resto do mundo anglófono costuma-se usar pence como plural quando se refere ao valor em centavos (e pennies quando se fala da quantidade de moedas). Realmente aqui eu nunca ouvi ninguém falar pence em nenhuma circunstância, e alguns até nem sabiam do que eu estava falando quando mencionei essa denominação.

A moeda de 50 centavos é chamada de half-dollar ou 50¢ piece. Mas quase nunca se encontra uma. Só sei que elas ainda estão em circulação porque cheguei a receber duas nos meus primeiros dias aqui, mas depois disso nunca mais vi nenhuma. Se eu soubesse como são raras, teria guardado até hoje! Aliás, muita gente faz exatamente isso, tornando-a ainda mais rara. É também (pelo que me lembro) a mais grossa.

O loonie e o toonie, respectivamente 1 e 2 dólares, são moedas que não têm equivalente nos Estados Unidos. Os americanos chegaram a cunhar algumas moedas comemorativas de 1 dólar, mas lá o valor unitário é representado por uma nota, que também tem um apelido: greenback (por causa de uma cédula da época da Guerra Civil, que era verde só no verso). Como o Canadá não tem mais a nota de um dólar canadense, mas apenas a moeda, os noticiários, quando falam sobre a cotação do dólar, costumam dizer, por exemplo, loonie versus greenback (para evitar ficar falando dólar daqui ou dólar dali, o que poderia gerar confusão).

Loonie é o diminutivo de loon, nome da ave que está cunhada na moeda. Em francês, essa ave se chama huard, e é assim que chamam a moeda em Quebec. Para manter a rima, eles chamam a moeda de dois dólares de polaire, pois ela tem cunhado um urso polar.

Outra peculiaridade do loonie é que, embora seja redondo por fora como qualquer moeda típica, a parte interna da borda não é uma circunferência, mas um hendecágono (polígono de 11 lados), o que (teoricamente) a torna mais difícil de confundir mesmo com as raras moedas de um dólar americanas.

Saber os nomes das moedas é importante porque os comerciantes nunca se referem a elas pelo valor, apenas pelos nomes. Eu aprendi isso logo na primeira semana aqui, quando precisava de moedinhas para lavar a roupa e fui trocar uma nota no Rabba. O caixa perguntou se eu queria loonies ou toonies. Levei alguns (irritantes) segundos até lembrar do que ele estava falando. E outro dia a Jeanne comprou alguma coisa e, para facilitar o troco, a caixa perguntou se ela não tinha um penny. Não sabendo do que ela estava falando, ela deu um toonie. Imaginem a cara que a mocinha fez...

12 novembro 2008

The "STAR" Formula

"STAR" é uma fórmula usada para responder questões comportamentais em entrevistas através de 4 passos:

Situation
Task
Action
Result

Alguns preferem usar "SAR" (Situation, Action, Result) ou "PAR" (Problem, Action, Result) , mas no fundo são a mesma coisa. Mas como funciona?

Durante a entrevista você terá que falar sobre vários momentos e acontecimentos na sua carreira, como comentei no post anterior, mas não basta simplesmente jogar os fatos para o entrevistador. É necessários estruturar uma história: relatar o cenário (situation), qual era o objetivo que deveria ser atingido(Task), o que foi feito para atingir esse objetivo (Action), e qual foi o resultado (Result).

É claro que você sempre vai contar histórias com finais felizes, como aquele projeto dificílimo no qual você tinha um curto espaço de tempo para entegar e de repente, imprevistos apareceram, mas como você tem muito jogo de cintura, é um bom comunicador e sabe trabalhar em equipe, saiu tudo conforme previsto e a empresa economizou um dinheirão por causa da sua criatividade.

Alguns exemplos:

The Problem: I had a customer who did notwant to hear about the features of my merchandise because of a prior interaction with my company.

The Action:
I listened to her story and made sure I heard her complaint. I then explained how I would have handled the situation differently and how I can offer her better service. I showed her some facts that changed her mind about dealing with the company again.

The Result:
She not only bought the merchandise, but complimented how I handled her account. She is now one of my best customers.
...
The Problem: At my last job I was de Administrative Assistant for two Directors, both had thigh projects deadlines and had asked me for budget details by the end of the day.

The Action:
I asked both of them for a five-minute meeting and explained that I was unable to get all of the budget information on a day for both of them. I asked them to explains the details of the project so that we could all understand each other's priorities and deadlines. Together we decided how I could assist both of them with the most urgent aspects of their project and set up a task schedule that we could all monitor for completion on our network.

The Result: We discovered that about 15% of the information could be used for both projects and I was able to finish bot set of budget information on-time. Each director knew exactly when their information was available, and could use their time more effectively to meet their deadline.


09 novembro 2008

Facebook

No Brasil, todo mundo tem um perfil no Orkut. No Canadá, ninguém nem sabe o que é isso, porque a rede de relacionamento (social network) mais difundida por aqui é o Facebook, que é a segunda maior do mundo e a mais séria ameaça à primeira, MySpace, mais popular nos Estados Unidos. Se você conhece um canadense, é quase certo que ele já esteja no Facebook, portanto, se você ainda não tem o seu perfil no Facebook, já está atrasado!

Como toda rede de relacionamentos, o Facebook permite que você mantenha contato com amigos dos mais diversos lugares, compartilhando fotos, vídeos e comentários. Pessoalmente. No entanto, um dos fatores que tornaram o Facebook tão popular ultimamente foi ele ter saído na frente com os "aplicativos", que são peqenos programas, na maior parte das vezes escritos em Flash ActionScript, que você pode associar ao seu perfil e permitem interagir de formas muito mais variadas com seus amigos, desde enviar presentinhos (para os mais variados gostos) até transformá-los em "zumbis" ou "vampiros". É claro que, como qualquer usuário pode criar e distribuir suas aplicativos, o início foi meio anárquico, com spams para todo lado, mas a experiência foi permitindo aos desenvolvedores da plataforma refinarem melhor as regras, de forma a produzir aplicativos que valorizem os vínculos sociais, mas sem chatear que não liga para isso. Lembrando que o Facebook surgiu originalmente para as pessoas encontrarem os antigos colegas de faculdade, e ainda tem muito usuário que está lá apenas para isso.

Só que a rede social acabou se expandindo muito além do ambiente acadêmico e os aplicativos abriram uma nova e lucrativa forma de divulgação. Se no início apenas alguns programadores entusiastas (e muito desocupados) desenvolviam aplicativos simples para se divertir com os amigos, hoje existem muitas empresas de Informática investindo pesado no desenvolvimento de jogos especificamente para esse tipo de plataforma.

Mas porque eu estou falando disso aqui? Bem... acontece que a empresa onde trabalho é uma dessas e eu aprendi tudo isso porque agora estamos desenvolvendo aplicativos para Facebook. Durante os últimos meses, por ordem direta do meu chefe, eu ficava o dia inteiro no Facebook instalando os mais variados aplicativos, jogando os mais variados joguinhos (e tem que jogar até o fim várias vezes, para ver todas as formas de interação do programa com a plataforma) e também, quando sobrava tempo, fazer a mesma coisa no Orkut, MySpace, Bebo, Hi5 e outras redes similares. Agora finalmente lançamos o nosso novo joguinho e eu gostaria de compartilhá-lo com vocês. Ok, é claro que a empresa sai ganhando se várias pessoas visitarem a aplicação, mas é de graça e, pessoalmente, acredito mesmo que é graficamente um dos melhores aplicativos disponíveis na plataforma. E é de graça para os usuários do Facebook! Além do mais, eu agradeço muito qualquer crítica ou sugestão com respeito ao aplicativo, porque estamos sempre tentando melhorá-lo.

Evidentemente o Google, dono do Orkut, não ficou atrás e expandiu seu padrão aberto de widgets (aplicativos para páginas Web) para contemplar as atividades de relacionamento. Infelizmente, por ser um padrão aberto, leva um pouco mais de tempo para ser implementado pelos diversos provedores e se consolidar, se bem que a adesão do MySpace a esse padrão certamente tem um peso muito importante nessa consolidação.

Mesmo assim, o Facebook ainda tem a vantagem de ter saído na frente, e também investiu pesado em suporte aos desenvolvedores para garantir uma boa plataforma de desenvolvimento e aplicativos realmente divertidos.

Como qualquer um pode desenvolver e compartilhar seus aplicativos, tem para todos os gostos. Os mais populares são de envio de presentes, abraços, socos e o que mais se puder imaginar, mas existem outros onde a interação é mais sofisticada, como os de Máfia (gangues, piratas...), onde você precisa recrutar seus amigos para formar a sua gangue e conseguir escalar a hierarquia do crime organizado. Pode parecer bobagem, mas todo mundo que experimenta fica pelo menos uma semana sem falar em outra coisa que não seja como aumentar a sua gangue! Existem também muitos jogos que, mesmo sendo jogados individualmente, criam uma competição entre os amigos para ver quem consegue fazer mais pontos e, com isso, demonstrar mais conhecimento. Os desafios de QI e conhecimentos gerais se multiplicam nesse campo.

E como os aplicativos têm a sua página de perfil similar às páginas dos usuários, eles também permitem trocas de informações e discussões em torno dessas atividades. E um outro diferencial do Facebook: eles mesmos criaram um aplicativo que permite que os próprios usuários traduzam praticamente qualquer coisa no site para o seu próprio idioma. Com isso eles conseguiram em tempo record traduzir quase tudo para mais de 35 idiomas diferentes (incluindo o Catalão e as duas versões diferentes do Norueguês, três do Chinês e até um "Inglês de Piratas"). E já estão em andamento traduções para dezenas de idiomas, incluindo Esperanto e Latim (tudo depende do quanto cada usuário se empenha em traduzir ou avaliar as traduções dos colegas). E você pode ir traduzindo enquanto vai utilizando normalmente o site. Talvez por isso tenha funcionado até melhor do que eles esperavam. E os aplicativos que quiserem podem se utilizar dessa ferramenta também automaticamente, o que os torna ainda mais interessantes.

A propósito, se alguém quiser me adicionar como amigo no Facebook, é só entrar no meu perfil (Pedro Rios) e me convidar. Lá eu posso dar mais dicas e enviar convites para os aplicativos que eu achei mais interessantes. Quem ainda não está no Facebook, precisa entrar logo! E se alguém por acaso estiver em alguma outra rede, provavelmente vai me encontrar lá também, porque eu tive que criar meu perfil profissional em quase todas para os nossos testes: MySpace, Bebo, hi5, Friendster e até o Sonico (argentino), sem esquecer do Orkut e LinkedIn, este último muito importante para contatos profissionais. É a Internet, cada vez mais "socializada"!

04 novembro 2008

Interview Questions

Dando continuidade aos posts sobre job search, hoje vou apresentar a vocês um material que recebi enquanto fiz um estágio numa practice firm.

Um entrevistador deve cobrir 3 questões básicas durante o processo de recrutamento e seleção de candidatos, para isto ele vai perguntar:

1)Can you actually do the job? Is your experience, training, education, aptitude, and interest sufficient so you will be productive for more?

2) Who are you? What are you like? What caracteristics and traits do you possess?

3) Will you fit in with the others in my company/organization? Will you be part of a problem or part of a solution?

Se o entrevistador achar que as 3 respostas são favoráveis a você, então ele se fará uma quarta: how much will you cost me?

Para descobrir as respostas ele pode fazer a mesma pergunta de formas diferentes, por isso você deve ter sempre uns 2 ou 3 exemplos (quanto mais melhor) de situações concretas pelas quais você passou. Aqui vão algumas questões mais comuns em entrevistas:

Tell me about yourself? - Esta é a pergunta mais importante da entrevista porque é o momento em que você tem para fazer seu marketing pessoal, mas cuidado para não se estender muito. A resposta não deve ser muito curta nem muito longa. Sempre nos dizem que uma resposta entre 2 e 3 minutos é mais que suficiente.
Você deverá falar das suas hard skills (formação acadêmica e/ou outros cursos habilidades com softwares, enfim, conhecimento técnico) e das soft skills, que são as qualidades interpessoais necessárias para a vaga, tais como communication, problem solving, leadership, etc.
Sugerem que falemos sobre alguma situação concreta na qual estejam envolvidas todas as qualificações exigidas para a vaga. Eu acho isso muito difícil, mas tem gente que consegue.
Procure lembrar de situações desafiadoras nos projetos em que você trabalhou.

Tell me about your experience with this type of work?

Why do you want to work here?

Why did you leave your last job?

What kind of salary are you looking for? - Nunca diga um valor exato. A sugestão é dizer "I am flexible and ready to discuss an amount that is fair to both of us, and takes into account my responsibilities and qualifications". Provavelmente o entrevistador vai insistir para que você diga um valor, então o melhor seria dar uma "range between X and Y" Eu sempre uso essa frase! Suba o valor o máximo que você puder porque eles sempre tentarão te dar um valor menor, mas procure não fugir da realidade senão a empresa vai te considerar muito caro e você acaba perdendo a oportunidade.

Why do you think you would like this particular job?

What do you know about our company?

What are your greatest strenghts?

What are your weaknesses?

What 5 words would you say best describe you?

What your previous manager would say about you?

Além das questões acima e muitas outras, ainda tem as questões comportmentais, com as quais o entrevistador tenta descobrir um pouco sobre sua personalidade:

Give me an example of a time when you had to make very fast decision for something that was very critical.

Describe a time when you were faced with the most difficult problem or stressor, which really tested your coping skills. What did you do?

How do you normally plan or schedule your workday whrn you have a choice? Give a good day's schedule in your opinion.

Ordinarily, do you prefer more of an individual effort or a team effort? Dscribe one you enjoy.

Describe the most creative work related project which you carried out.

What do you do better than your co-workers?

Why should I hire you?

Do you feel that you might be under/overqualified for this job?

Explain how you showed leadership during a challenging situation.

Leia mais sobre ste assunto aqui.

Próximo post: Como usar a fórmula "STAR" em entrevistas.

03 novembro 2008

Emprego, entrevistas e mais

Vira e mexe pessoas vêm até mim para pedir dicas sobre elaboração de currículo, como se portar em entrevistas, como enviar uma cover ou thank you letter, entre outras coisas. Por conta disso, decidi começar uma série de posts para dividir com vocês um pouco do que aprendi nestes cursos de job search oferecido pelo governo.

As dicas que vou colocar aqui podem não servir para 100% das pessoas ou situações, mas vão ajudar vocês a procurar o caminho correto.

Vou começar pela famigerada "canadian experience". Como e onde conseguí-la?
Para quem ainda não está empregado existem locais onde você pode pedir orientação e encaminhamento profissional:

Coop/internship, que é uma espécie de estágio não-remunerado em empresas. Para participar de um Coop você tem que ser indicado por um consultor de algum programa como o Career Foundation ou COSTI, por exemplo.
Outro locais: Yorkdale Adult Learning Centre, Scarborough Centre for Alternative Studies, Brian Flemming Catholic Centre - Mississauga.

Volunteer, você pode prestar trabalho voluntário algumas horas por semana em algum lugar que tenha (ou não) a ver com sua área de trabalho. Dê uma olhada nos sites: Volunteer 211, Volunteer Toronto, Charity Village, Animal Volunteers, Environmental Volunteer Network, Hospitals, Toronto District School Board.

Bridging Programs, que oferecem treinamento para skilled immigrants: International Accounting and Finance Professionals (IAFP), Association of International Phisicians and Surgeons of Ontario, Teach in Ontario, Workplace Orientation for Internationally Trained Engineers - Humber, Internationally Trained Nurses.

Practice Firms, trabalho real em empresas virtuais. Você trabalha normalmente como em qualquer outro lugar, mas nenhuma operação envolve dinheiro de verdade. Pieces of History, RealCo, Sign of Times, Simplicious.

Mentoring partnership/Job Placement, geralmente um profissional de determinada área dá dicas a interessados sobre tudo o que se relaciona à aquela profissão. O Job Placement corresponde a 8 semanas de trabalho não-remunerado patrocinado pelo College Re-employment Services for International Professionals Program. COSTI, JVS, ACCESS, Job Start, Skills for Change.

Upgrading your skills, através de cursos pagos ou o que eles chamam de career bridges. Um deles é o Career Bridge, mas é necessário ter o diploma reconhecido para participar do programa.

Employment agencies and recruiters, existe uma infinidade de agências de emprego e quanto mais entrevistas você fizer com eles, melhor. Você treina suas "interview skills" e ainda fica com seu resume "circulando" por aí.

Próximo post: dicas para se sair bem em entrevistas.

02 novembro 2008

"Now it's time to slow down immigration"

Lendo o Tapioca Congelada, dei de cara com esta matéria do Metro, que não parece nada animadora para quem está na fila de espera para a imigração...

It now seems evident we are going to experience a serious economic recession, but so far there has been no suggestion that it is time to cut back on the extraordinarily high immigration intake of the last 10 years.

In the past, when Canada faced an economic downturn the immigration intake was also reduced. This was a sensible policy and beneficial to Canada and to immigrants. There is little sense in bringing immigrants here when they are unable to find jobs and either end up on our welfare rolls or displace other resident workers. Unfortunately, the policy of regulating immigrant numbers to labour force realities was abandoned in favour of a constant intake of about one-quarter of a million immigrants each year — regardless of labour force conditions.

Consequently, we now have close to 1 million immigrants waiting in the backlog to enter Canada. All of them have met the requirements and, by law, must be admitted. There are a further 60,000 to 70,000 asylum seekers already here waiting to appear before the Immigration and Refugee Board (IRB) and whether they are found to be genuine refugees or not, most will be allowed to remain. Added to this number are between 150,000 to 200,000 temporary workers in Canada and many of these will not return home when their contracts expire.

Our political leaders did not want to discuss immigration during the election campaign. All the parties are on record of wanting to raise immigration levels. They do this despite growing evidence that immigration is not making any significant contribution to our economic prosperity and does not in any way help us with our so-called aging problem.

A study published this summer by Prof. Herbert Gruber of Simon Fraser University showed that in the year 2002 alone, the costs in services and benefits received by 2.5 million immigrants who arrived between 1990 and 2002 exceeded the taxes they paid by $18.3 billion. This amount is roughly the cost of our Afghanistan campaign.
It is time our political parties stopped using immigrants as pawns in their political games and begin to act in the interests of all Canadians.

A first step would be to cut the immigration flow in half and admit only the first in line of those waiting in the backlog and restrict new applicants to the children and spouses of people already here. This is an opportunity for our political parties to work together when Parliament is recalled.
Let’s see how they respond.

29 outubro 2008

Onde comprar roupa de inverno?

Dando sequência ao post anterior, houve um comentário interesante sobre dormência das mãos. Eu não cheguei a sentir nas mãos, mas senti no rosto diversas vezes. As bochechas, o queixo e no nariz ficavam dormentes por até meia hora, dependendo do frio e do tempo que eu passava lá fora.

Muitas vezes cheguei a pensar em comprar aquela "máscara ninja", mas a gente acaba aguentando, pois o incômodo de usá-la deve ser maior que o frio que passamos.

Se os pés não estiverem bem agasalhados também poderão ficar dormentes. Passei por uma situação assim em uma tarde que fazia -23°C e eu tinha que ir para uma entrevista de emprego. Como não estava nevando, não calcei as botas para neve e resolvi usar só um sapatinho com meia fina, afinal o local era próximo ao metrô. Mas é claro que a cabeçuda aqui tinha que ir para o lado oposto e se perder, então fiquei andando no frio durante uns 20 minutos. Chegou uma hora que eu achava que não ia mais conseguir dobrar o pé porque os dedos estavam duros e com muita sensação de dormência. Quando estava pensando em entrar no primeiro café que aparecesse, encontrei o local da entrevista.

Hidratante labial, para rosto, corpo e mãos são fundamentais. Com as lágrimas que o vento me "arrancava", os cantos dos meus olhos ficavam ressecados, então lá ia uma camada a mais de hidratante.

A Mirella falou das botas "insulated". Eu comprei o que dizem que é top de linha, uma bota da Columbia, cara que só. A que eu comprei aguenta até -43°C mas não consegui me acostumar ao tamanho do cano dela, só consigo usar bota de cano longo, então, se alguém estiver interessada em comprar, me manda um e-mail. O modelo é o que está na foto, número 7 (apesar de eu calçar 35 no Brasil) e só foi usada 3 vezes por 15 minutos! Mas por favor, se você deixar um recado no blog sem seu endereço de e-mail eu simplesmente não tenho como entrar em contato com você, portanto, me contate por e-mail (invasoesb@gmail.com).

Mas, e onde comprar tudo isso?
Cachecóis, gorrinhos, luvas e máscras ninjas você encontra em qualquer barraquinha nos shoppings ou até lojinhas de bairro. Se não for muito exigente, dá para comprar até na Dollarama!

Existem as lojas de departamentos, que na minha opinião são caras, tipo Winners, Sears e The Bay. Meu primeiro casaco foi comprado na Sears, mas com 50% de desconto. É bom ficar de olho nas promoções para não passar raiva depois (embora algumas lojas te permitam pegar a diferença de volta).

Tem os outlets tipo o Dixie Mall em Mississauga e Vaughan Mills em Vaughan. O Dixie Mall conheci na semana passada e a minha dica é que você vá com bastante tempo e paciência para fazer boas compras. O shopping tem as mesmas lojas que encontramos em Toronto, mas com preços reduzidos, só que nem sempre essa redução vale a pena.
Todos sabem que a Guess é caríssima, então é uma loja que nunca entro, mas por ser outlet resolvi dar uma olhada e quase caí de costas! Para alguns pode ser uma barganha, mas uma camisa masculina estava de $300 por $90! Como disse, talvez você ache barato, mas uma camisa por $90 é muita coisa para mim. Eu não pago. No entanto, o Pedro conseguiu comprar calças na Levi's por $21! O negócio é procurar.

Em março fiz um post sobre a Orphus Road, que fica perto do shopping Yorkdale. Depois de muito procurar, consegui achar alguma coisa que agradasse meus olhos e meu bolso, mas a fila para o provador era tão grande que larguei tudo lá e fui embora. Se você tem paciência, este é o seu lugar!

Tem um site, o bestbuys.ca que traz as promoções que estão ocorrendo em diversas partes da GTA, então, antes de sair de casa dê uma passadinha por lá.

Para equipamentos de inverno (e roupas) também tem a Mountain Equipment Co-Op, que tem coisas de ótima qualidade, mas os preços são os olhos da cara. Só vamos lá quando tem promoção no final do ano.

Muita gente vai querer te atemorizar com histórias sobre o inverno, mas você vê que todos sobrevivemos de uma maneira ou de outra. Claro que algumas medidas devem ser tomadas para que você não perca os dedos (literalmente), na pior das hipóteses (leia o post sobre frostbite). Ninguém derrete no verão ou congela no inverno, não acredite nessas histórias (rsrsrsrs).

Com a roupa adequada você vai poder andar na rua (se não estiver ventando, o que é raro nessa terra), esquiar, patinar e se divertir.

28 outubro 2008

Como vestir-se para o inverno?


Esta é uma pergunta que todos fazemos ao nos depararmos com o frio, e as respostas variam bastante porque tudo vai depender de quanto frio você sente.

Luvas, gorrinhos e cachecóis são acessórios indispensáveis para os dias de muito frio, e vento principalmente. No meu caso, nem sempre apenas o gorrinho é suficiente, então eu comprei umas “orelhinhas de Mickey” (protetores de orelha) que ajudam bastante. Você pode encontrar protetores bem baratinhos nas lojas de 1 Dólar, caso não queira gastar muito dinheiro.

Casacos! Este é o item mais caro do vestuário de inverno e eu acho que vale a pena investir em algo de boa qualidade para não ficar gastando dinheiro à toa. Mas qual comprar?
Existe uma infinidade de modelos e eu acho que você tem que ter pelo menos 2: um social para entrevistas de trabalho, por exemplo, e um mais comum para todas as ocasiões.
Além de quentinhos, dê preferência para os impermeáveis por causa da neve que vai derreter no seu casaco ao entrar em um ambiente aquecido.

Você vai encontrar muitos recheados com “down fill”, que nada mais é do que penas de ganso. Esses são os mais caros, mais leves e mais gostosos, mas nem sempre os mais quentinhos.
Conversando com um especialista, ele me disse que hoje existem casacos sintéticos que são até mais quentes que os de down, e isso eu pude constatar com um casaco que tenho.

Tenha um suéter bem quente para os dias mais frios do ano, que não costumam ser muitos, quando a temperatura chega a -25C. Pode ser que seu casaco não segure todo esse frio se você tiver que andar na rua.
Por baixo, vista apenas uma camiseta de malha porque dentro das empresas, lojas e transporte público existe aquecimento e você não vai querer ficar derretendo dentro do seu casaco.

Long John: o famoso “ceroulão”, um mal necessário. Eu detesto usar mas para sair à rua não tem outro jeito. Também existem de todos os tipos.
Eu tenho um mais fininho para usar no início e no final do inverno, e um mais quente para usar quase que o inverno todo.
Alguns costumam trazer na etiqueta o tipo de temperatura para a qual são adequados. Não gosto de comprar long johns grossos porque eles acabam fazendo a calça ficar apertada

Botas: prefira as impermeáveis porque depois de algum tempo atolando o pé na neve você vai notar a diferença. Dê preferência aquelas com o solado todo desenhado porque isso torna o caminhar no gelo menos escorregadio.
As de couro são lindas, mas o sal jogado nas ruas para derreter a neve acabam com elas, então a saída são os materiais sintéticos mesmo.

Lenço de papel: sempre carrego no bolso porque não sei o que acontece com meu nariz no inverno, é só começar a andar no frio que uma coriza chata começa a escorrer e o vento arranca lágrimas. Ao chegar em local aquecido acaba.

No mais, muita pipoca, filme na TV ou no cinema, fondue e uma boa companhia para jogar conversa fora.


26 outubro 2008

Renovando o Passaporte Brasileiro





Se você vai viajar neste final de ano, lembre-se de dar uma olhada na data de vencimento do seu passaporte porque ele deve ser renovado 6 meses antes do vencimento. Para renová-lo basta ir ao Consulado Brasileiro com os seguintes documentos:
  1. duas vias preenchidas do Formulário de Documento de Viagem, a serem assinadas na presença da autoridade consular;
  2. 3 fotografias iguais, recentes (tiradas há menos de 6 meses), tamanho 5 x 7 cm, de frente, fundo branco, sem faixas brancas nas partes inferior e/ou superior;
  3. passaporte anterior expirado ou a expirar nos próximos seis meses (original e fotocópia das páginas 1, 2 e 3) ou, na sua falta, original e uma cópia da ocorrência policial ou Formulário de Perda, Extravio ou Destruição de Documento de Viagem;
  4. original e uma fotocópia de carteira de identidade ou certidão de nascimento brasileiras;
  5. original e uma fotocópia da certidão de casamento brasileira, quando houver mudança de nome;
  6. original e uma fotocópia do certificado de naturalização brasileiro, para os naturalizados;
  7. original e uma fotocópia do certificado de reservista para os requerentes do sexo masculino com idade entre 18 e 45 anos, inclusive, ou declaração da Junta Militar de que está quite com esta. Para os brasileiros naturalizados a quitação militar é exigida a qualquer idade;
  8. prova de estar em dia com as obrigações eleitorais (original e uma fotocópia do título eleitoral e da certidão de quitação, obtida no site www.tse.gov.br) OU prova de residência no exterior (original e uma fotocópia do “permanent resident card”, “citizenship card”, “health card” ou cartão de trabalho do sindicato, válidos).
Ah, e tem as taxas, claro. Para renovação do passaporte paga-se $36 via money order ou certified cheque em favor do Consulate General of Brazil in Toronto. Não se esqueça que os bancos cobram uma taxa por qualquer uma destas duas operações.

No caso de passaporte, furtado, extraviado ou danificado a taxa dobra de valor, subindo para $72, que deverá ser paga através de money order ou certified cheque também. O consulado não aceita dinheiro.

Se o seu filho é nascido no Canadá e ainda não tem passaporte brasileiro, providenciei um imediatamente, pois filho de peixe, peixinho é.

Para mais informações, consulte o site do Consulado Brasileiro em Toronto.