Uma das perspectivas mais interessantes com a mudança para o Canadá, além de poder ser súdito de Sua Majestade a Rainha Elizabete II, será compartilhar a cidadania com alguns de meus ídolos, evidentemente com a possibilidade de poder conhecer melhor suas vidas e obras.
Um dos primeiros que eu gostaria de citar é Norman McLaren, que nasceu na Escócia, trabalhou em Londres e Nova Iorque, mas foi no Canadá que consolidou sua carreira, ao mesmo tempo que lançava, a partir do National Film Board of Canada, toda uma nova concepção artística e uma escola de animadores que seria influente entre cineastas do mundo todo.
Quando eu era pequeno, ainda nem se falava em coputação gráfica e a maior revolução em termos de animação, que eu soubesse, ainda era Branca de Neve. Por isso fiquei muito impressionado desde os primeiros contatos com as experimentações com formas cambiantes, embaladas pela música igualmente hipnotizante de Philip Glass (que eu também estava começando a conhecer). Evidentemente, por se tratar de um artista e não um empresário, e trabalhando no Canadá e não nos Estados Unidos, era muito difícil sequer ouvir falar sobre ele, mas ao longo dos anos pude assistir várias de suas animações, bem como aquelas de seus "discípulos", alunos do NFB, inclusive o brasileiro Marcos Magalhães, que estagiou por lá. Certamente tornou-se uma importante referência cult.
Por isso, embora não seja mais possível encontrar McLaren, já falecido, certamente espero poder encontrar os frutos do seu trabalho. Aos que se interessarem, recomendo uma visita sem pressa ao site do NFB que tem vários trabalhos dele e de outros animadores. Não acho que seja necessário ficar comentando cada um dos seus filmes, já que, sendo um artista tão importante, existem inúmeras referências na Web. Direi apenas que admiro muito a sua inventividade, as experimentações que fazia com todas as técnicas, não apenas de imagem mas também de som, sem esquecer da sensibilidade e ironia com que tratava os diversos temas.
Au revoir, Norman!
Um dos primeiros que eu gostaria de citar é Norman McLaren, que nasceu na Escócia, trabalhou em Londres e Nova Iorque, mas foi no Canadá que consolidou sua carreira, ao mesmo tempo que lançava, a partir do National Film Board of Canada, toda uma nova concepção artística e uma escola de animadores que seria influente entre cineastas do mundo todo.
Quando eu era pequeno, ainda nem se falava em coputação gráfica e a maior revolução em termos de animação, que eu soubesse, ainda era Branca de Neve. Por isso fiquei muito impressionado desde os primeiros contatos com as experimentações com formas cambiantes, embaladas pela música igualmente hipnotizante de Philip Glass (que eu também estava começando a conhecer). Evidentemente, por se tratar de um artista e não um empresário, e trabalhando no Canadá e não nos Estados Unidos, era muito difícil sequer ouvir falar sobre ele, mas ao longo dos anos pude assistir várias de suas animações, bem como aquelas de seus "discípulos", alunos do NFB, inclusive o brasileiro Marcos Magalhães, que estagiou por lá. Certamente tornou-se uma importante referência cult.
Por isso, embora não seja mais possível encontrar McLaren, já falecido, certamente espero poder encontrar os frutos do seu trabalho. Aos que se interessarem, recomendo uma visita sem pressa ao site do NFB que tem vários trabalhos dele e de outros animadores. Não acho que seja necessário ficar comentando cada um dos seus filmes, já que, sendo um artista tão importante, existem inúmeras referências na Web. Direi apenas que admiro muito a sua inventividade, as experimentações que fazia com todas as técnicas, não apenas de imagem mas também de som, sem esquecer da sensibilidade e ironia com que tratava os diversos temas.
Au revoir, Norman!
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