30 novembro 2007

Ventania

Nunca vi ventar tanto como nessa cidade!

Ontem tentei levar os cachorros para passear lá pelas 5 da tarde mas nenhum de nós resistiu ao fortíssimo vento que quase carregou o coitado do Willy.

Já hoje, ao tentar sair do Sheppard Centre quase não consegui abrir a porta, era eu de um lado e o vento de outro.

Com toda essa ventania a sensação térmica é de -10° apesar dos termômetros marcarem -1°.

Na hora do almoço nevou bastante mas infelizmente não foi o suficiente para deixar a cidade branquinha.
Essa é a imagem que eu tinha da janela onde estava:

E só pra dizer que não estou mentindo:


28 novembro 2007

Blackout

Logo que chegamos aqui, uma das coisas mais difíceis de aprender foi atravessar a rua: simplesmente passar da calçada para o asfalto naturalmente, sem parar para ver se vinha algum carro. Ou principalmente quando vinha um carro, pois eles sempre param para deixar o pedestre atravessar. Demorou um tempo para perdermos o reflexo condicionado de paulistano de encarar qualquer carro como um potencial assassino.
Pode ser que os motoristas tenham mais respeito e bom senso, ou pode ser que tenham medo dos processos por atropelamento. De fato, vemos muitas propagandas (amricanas, é verdade) de advogados especializados nesse tipo de acidente ("Hurt in a car? Call William Mattar!"). Por outro lado, com muitos anos de experiência como pedestre convicto, não descarto a possibilidade de que os motoristas de São Paulo tenham menos respeito porque, no Brasil, quem tem carro é necessariamente "melhor" que quem não tem, no melhor espírito oligárquico.

Hoje pude presenciar mais um fato "impressionante" em Toronto. Estava trabalhando normalmente (como todos devem se lembrar, trabalho em downtown, no Old Distillery District). Como estava implementanto uma nova funcionalidade em uma parte do programa que eu não conhecia, passei quase todo o dia estudando e fazendo testes e, quando finalmente entendi o que precisava ser feito e comecei a alterar todos os arquivos envolvidos, a energia acabou! É claro que eu ainda não tinha salvado nada... De qualquer forma, lá pelas cinco da tarde as luzes ainda não tinham voltado e fomos dispensados. Até então eu ainda pensava que fosse um problema no meu escritório, ou no prédio, quando vi que o elevador também não funcionava. Só quando cheguei no primeiro cruzamento é que percebi que os semáforos também não estavam funcionando. De fato, tratava-se de algo muito maior.
Mas foi só ao chegar no terceiro cruzamento a caminho do meu ponto do streetcar é que percebi que estava faltando alguma coisa. Era o começo do pico de trânsito, em pleno centro da cidade e ninguém estava buzinando. Ninguém mesmo! Fui até o centro, pois pego o subway na esquina da King & Yonge, onde ficam os enormes edifícios de bancos, e em todo o trajeto não ouvi nenhuma buzina. E o trânsito fluía quase normalmente. É claro que, sem os semáforos, estava mais congestionado. Entretanto, de alguma forma os motoristas sabiam quando passar e quando ceder a vez, sem muita complicação. Tentei me lembrar das inúmeras vezes em que a primeira chuvarada deixava todos os semáforos da Ibirapuera piscando no amarelo e da confusão ensurdecedora que se seguia, mas essa não é uma recordação que eu guardo com muito carinho.

Não acho que os canadenses, em particular os torontonians, sejam pessoas exemplares, e tenho visto muito individualismo e bairrismo por aqui. Porém também tenho visto que isso não impede que as pessoas sejam respeitosas. Ainda é cedo para tirar conclusões, para definir quais as regras e quais as exceções, mas, por enquanto, estou gostando do que estou vendo.

27 novembro 2007

Ah, a tecnologia...

Quando adotei a Ísis com aproximadamente 30 dias de vida eu morava em um apartamento alugado e com carpete. Não que eu goste de carpete, de jeito nenhum! Nada como um bom piso laminado para nos livrar das alergias e sujeira, mas às vezes, por motivos diversos você acaba não tendo essa opção.
O quartinho de empregada tinha o tamanho perfeito e ainda possuía um banheirinho que eu sonhava que seria usado por ela. Ledo engano! O carpete do quartinho se transformou em banheiro e todo dia lá estava eu passando tudo quanto é tipo de produto para tentar limpar e tirar o cheiro de xixi. Ela era (ainda é) teimosa e custou a se conformar que o local de fazer as necessidades não é no carpete.

Menos de 1 ano depois lá estava eu contratando um pedreiro para trocar o carpete por piso de cerâmica. Minha vida ficou mais fácil, mas eu ainda tinha problema com xixi na sala.

Na época o Vaporeto estava na moda e era um produto revolucionário, porém tinha um grande defeito: você não podia colocar nenhum produto de limpeza junto com água.

O contrato de aluguel terminou e eu finalmente consegui me mudar para um apartamento com piso de madeira e parte dos meus problemas se resolveram.

Vim para Toronto e a maioria dos apartamentos aqui tem carpete e eis que me vi novamente na necessidade daquele milagroso produto que ninguém tinha inventado ainda.

Finalmente nesta semana todos os meus problemas acabaram! Alguém além de mim pensou na mesma coisa e projetou o Dirt Devil Purpose for Pets!

O produto não só limpa o carpete com um sabão específico eliminando manchas e cheiros como também possui um dispositivo de luz negra que mostra as manchas escondidas. Eu não poderia desejar mais nada, ele é simplesmente perfeito e será meu amigo inseparável enquanto eu morar em lugares acarpetados.

Esta é a foto do meu novo amigo. Eu amo a tecnologia!

22 novembro 2007

Você tem sotaque?

Vi isso lá no blog da Alexandra e resolvi fazer o teste. Das duas uma: ou eu falo muito errado ou ainda não adquiri nenhum sotaque!

Nevou!

Finalmente a tão esperada neve chegou e esta é uma ocasião especial para mim e para o Pedro porque já conhecíamos neve mas essa é a primeira vez que vemos nevar!

O Willy e a Ísis é que não gostaram muito. De manhã eles não quiseram nem saber de sair de casa quando viram o chão todo branco.

Esta foto foi tirada assim que chegamos aqui em julho:


Veja como está agora:


19 novembro 2007

Voluntariado

Através do blog do Gean ficamos sabendo do I Brazilian Film Festival of Toronto e resolvemos nos candidatar a voluntários no evento.

Fomos escalados para o último dia do Festival que foi ontem lá na Bloor Street.

Saímos de casa tranquilamente quando notamos que havia alguma coisa estranha no subway, pessoas com chifrinhos de rena, chapéu de Papai Noel...oh, era dia de Santa Claus Parade e ia começar justamente no horário em que teríamos que estar no cinema.

Descemos na Bathurst e resolvemos encarar a multidão, afinal o Festival precisava de nós! Empurra daqui, cotovelada dali e não saímos do lugar. Resolvemos então voltar, mas como??? A multidão não andava pra lado nenhum!

Meia hora depois, já suados de tanto contato com "calor humano" conseguimos percorrer os 2 metros que precisávamos para nos livrar dos "espectadores".

Que solução a não ser dar a volta no quarteirão e tentar a sorte? Foi a nossa salvação porque lá o pessoal tinha feito uma filinha para ir e outra para voltar então não tinha tanto empurra-empurra.

Já no 506 da Bloor fomos tomar nossos postos de voluntários. O Pedro e eu nos revezamos recolhendo as entradas e distribuindo pesquisa. Quando a coisa ficava mais sossegada dávamos uma espiadinha nos filmes.

O que eu consegui ver foi o "Minhocão", que como o próprio nome diz, é um documentário sobre o Elevado Costa e Silva em São Paulo.

Sinceramente fiquei sem saber qual era a desse documentário porque havia vários depoimentos desencontrados de pessoas que moram em frente ao Minhocão. Também mostraram um senhor nordestino que morou na rua por um tempo até conseguir comprar um cantinho lá por perto.
Tudo muito feio, muito pobre e sem sentido. Vazio de crítica social ou de qualquer coisa que fosse. Sem objetivo, totalmente descritivo.

Fiquei chateada porque temos coisas tão bonitas no Brasil mas os cineastas teimam em mostrar somente a pobreza, a miséria e de uma forma descontextualizada. A impressão que dá é que só existe isso por lá.

Um exemplo da falta de criativiade do filme foi o depoimento de um senhor que tinha uma loja em um dos prédios comerciais perto do Minhocão. Ele começou trabalhando lá como funcionário até que conseguiu juntar dinheiro e comprar o estabelecimento. Estabelecimento de quê? Como ele conseguiu juntar esse dinheiro? Que tipo de freguesia ele tem? A loja dele é um ponto tradicional ou de referência para os moradores da região? Não, sei! O que sabemos é que de funcionário ele passou a patrão, e só!

Mas tem a parte boa que foram as tomadas aéreas da cidade. Eu adoro São Paulo e enquanto via aquelas imagens ia dando um aperto no coração. Acho que foi a primeira vez que senti tanta saudade.

Tenho certeza de que se o filme tivesse sido dirigido pelo Antônio Abujamra em parceria com o Gregório Bacic eles conseguiriam fazer algo impressionante. Basta ver os "malucos" que o Bacic descobre no Centro de SP; só eles já dariam pano pra muita manga!

Mas opinião é algo muito particular e essa é a minha. Ainda bem que tem gente que discorda e com isso fazemos o mundo girar. Os canadenses amaram o filme! Um inclusive, veio lamentar que achava uma pena ter tão poucas pessoas na platéia porque os filmes são excelentes. Pois é, talvez para o pessoal que está fora da realidade isso seja algo diferente. Pra mim não, eu via isso todo dia.

13 novembro 2007

Mudanças no TTC

Segundo o Metronews o TTC passará por uma boa reforma tecnológica que inclui um novo sistema que mostrará aos passageiros na plataforma de embarque quanto eles vão esperar pelo próximo trem. O website também está sendo reformulado e em breve será possível comprar o metropass pela internet (pelo jeito já sabemos para onde vai o dinheiro resultante do aumento das tarifas neste mês).

Gostei da idéia de comprar o metropass online mas não sei até onde é útil você saber quanto tempo vai esperar pelo próximo trem sendo que existe uma placa nas plataformas com todos os horários de segunda a domingo.

Já nos ônibus e streetcars está sendo estudada a instalação de "cabines transparentes" como aquelas que existem em alguns táxis no Brasil para proteger o motorista. A idéia é essa mesma, já que diariamente muitos motoristas relatam casos de agressões verbais e até físicas que ocorrem principalmente quando há atraso nas linhas ou alguma discussão por causa do preço da passagem.

As opiniões ainda estão divididas: há aqueles que apóiam, aqueles que acham que isso vai tirar a melhor parte do trabalho do motorista que é interagir com o público e aqueles que acham que seria melhor pensar numa solução mais criativa para evitar o atrito entre motoristas e passageiros.

Um hipótese levantada foi a possibilidade de se instalar mais câmeras e diminuir a lotação dos carros aumentando a frota. Agora sim eles estão falando a minha língua!

11 novembro 2007

Remembrance Day

Há algumas semanas muita gente tem usado por aqui esta florzinha na lapela; ela se chama "poppy" e é um símbolo para lembrar os soldados e civis que morreram defendendo seu país em alguma guerra, bem como os veteranos que lutaram nessas guerras e ainda têm histórias para contar. Por isso esse dia às vezes é chamado aqui de "Veterans Day".

O dia de hoje também é conhecido como Poppy Day ou Armistice Day porque justamente no dia 11 do mês 11 às 11 horas do ano de 1918 o Armistício, que significou a rendição da Alemanha, foi assinado, pondo fim à I Guerra Mundial. Anos depois este ato traria consequências. No ano seguinte, o rei da Inglaterra, George V, propôs a criação desse dia especial para lembrar para sempre os sacrifícios da guerra. Vários países de língua inglesa, como também outros aliados, como os franceses, passaram a celebrar o 11 de Novembro. Com o passar do tempo, especialmente após os terrores da II Guerra Mundial, as vítimas de outras guerras de cada país também passaram a ser rememoradas neste mesmo dia. Aqui no Canadá, por exemplo, tem se falado muito dos soldados, na maioria muito jovens, que estão lutando no Afeganistão, o que tem tornado as celebrações deste ano um pouco mais presentes e sensíveis a todos.

Há duas semanas tenho visto os velhinhos, presumivelmente veteranos da Segunda Guerra (embora eu tenha lido que ainda existe pelo menos um veterano da Primeira Guerra ainda vivo), estão colhendo donativos e dando em troca um pequeno broche imitando aquela florzinha para as pessoas colocarem na lapela. É impossível andar pelas ruas sem encontrar alguém usando um broche desses. Até os apresentadores dos telejornais aparecem com elas; tudo para embelezar as celebrações do dia de hoje. Aqui perto de casa estão fazendo uma no cemitério, que tem uma área só com túmulos de soldados, inclusive "enfeitada" com tanques e canhões de cada uma das guerras em que soldados canadenses lutaram.

09 novembro 2007

Practice Firms

Existe uma infinidade de Entidades que orientam o imigrante recém chegado ao Canadá a conseguir emprego, desde a elaboração do currículo até a "prática"digamos assim.

Já falei aqui do Job Start e do Skills for Change que possuem workshops de 2 semanas ou mais onde você aprende a elaborar um bom currículo, técnicas de entrevista, cultura canadense entre outras coisas. Tudo isto é teoria.

As Practice Firms são empresas virtuais em que pessoas do Governo trabalham e possuem algumas vagas para que recém-chegados possam exercer sua profissão para adquirir experiência canadense.

Virtual porque o prédio existe fisicamente mas tudo o que você vai fazer lá é virtual, ou seja, se sua área é marketing você vai desempenhar todas as funções do cargo, elaborar flyers e etc, mas nada disso terá valor econômico. O "estagiário" recebe inclusive um holerite e deverá realizar compras pela internet com seu salário mas nenhuma transação vai ocorrer na realidade, apenas no ambiente virtual para que se possa praticar.

São 5500 empresas desse tipo no mundo e 46 aqui no Canadá (será que existe alguma no Brasil?). O site da Real Co. explica bem como funciona:

The virtual company concept is an innovative business program, focused on activity-based learning. This concept provides participants with real business experience and supports them to develop personal qualities and attitudes such as leadership, decision-making, problem solving and communication skills in a group environment, working towards a positive outcome.

A virtual company is a simulated enterprise that is set up and run by its participants with support from employment counsellors and a real sponsor company. Virtual Companies conduct business with other virtual companies in a simulated market economy on a local, national or international basis. The Practice Firm facilitates hands-on experience to all participants in every aspect of business operations. It also strengthens marketing and sales experience through development and implementation of business plans and follow on the subsequent processes once it is implemented.


Claro que você não recebe salário durante as 8 semanas do treinamento mas se conseguir emprego antes desse período você pode sair do programa. Se é válido ou justo fica para uma outra discussão.

O ponto positivo que vejo nisso é que você não precisa ter medo de errar e ainda pode desenvolver suas "communications skills", ou seja, dar uma turbinada no Inglês de índio que você chega falando.

Ah, um "conselheiro" deve te indicar para esse programa, depois você vai a uma information session na qual eles explicam como tudo funciona e se seu currículo for interessante e eles tiverem uma vaga na sua área uma entrevista será marcada.

Prepare-se para aquelas peguntas chatérrimas do tipo "Fale-me de uma ocasião em que você resolveu um problema de forma criativa"ou "Descreva uma situação em que você fez algo melhor que seu chefe. Como você lidou com isso depois?

Dependendo do cargo pode existir uma fila de espera e não significa que os primeiros da fila serão os primeiros a conseguir a vaga. Lembre-se que o critério utilizado é o currículo, quanto melhor maior a sua chance de conseguir o "emprego".

08 novembro 2007

Flurries!

Enquanto passeava com meus cachorros hoje fui surpreendida por flurries! Foi a primeira vez que os vi e achei a coisa mais linda. Fiquei igual criança tentando pegá-los no ar mas estavam tão fininhos que derretiam assim que tocavam a minha mão (a temperatura ainda estava positiva em 2°).

Liguei para o Pedro e disse "está nevando" mas ele não viu nada porque em downtown não teve flurrie. Ele não sabe o espetáculo que perdeu.

Aqui vai uma foto que tirei da janela do meu apartamento mas infelizmente não dá pra ver direito. As varandas aparecem rajadinhas porque são os flurries caindo (clique na foto para aumentá-la e conseguir ver alguma coisa).


06 novembro 2007

Você sabe o que é Tempo?

Olhe bem para essa foto. Você reconhece esta praça?

Se você falou que é a pracinha do Centre for the Arts de North York acertou! Mas você já prestou atenção nela?

Então olhe para o chão e preste atenção na disposição dos bancos e marcas no chão.

Agora olhe para cima; tem uma espécie de "cobertura vazada" sobre esses banquinhos. Percebeu? Eles formam notas musicais; isso é uma partituta, ou melhor, parte dela.

Esta escultura também faz parte da praça e se chama "Tempo". Quando vi isso pensei: "que legal, o nome da escultura está em Português!". Santa ignorância! Ainda bem que eu tenho o Pedro que entende de música.

"Tempo" é uma palavra italiana para medir a velocidade com que se vai tocar as notas musicais, daí todos esses objetos estarem dispostos na praça de forma a dar a impressão de partitura. Achei genial!

05 novembro 2007

Conhecendo os vizinhos

O Halloween já passou e a assombração aqui resolveu sair da toca. Gostaria de ser diferente mas sou assim mesmo, me enfio no meu cantinho e só saio se me chamarem e foi isso que aconteceu na semana que passou.

Tive a oportunidade de colocar a conversa em dia com a Dani, conhecer a Mirela e tomar um café de verdade (brasileiro, é claro) e finalmente reencontrar o Marcelo e sua família que vieram no mesmo vôo que o Pedro e eu.

Fomos jantar em um restaurante chinês (Congee Wong) aqui pertinho com a família 3M e Marcelo e família. Além de ter conhecido um lado da Yonge para o qual eu nunca tinha ido o jantar valeu pelo sabor e pelo preço bastante convidativo. Com certeza é um local que voltaremos a frequentar nos finais de mês quando o dinheiro estiver curtinho e quisermos fugir dos fast-foods.


01 novembro 2007

A difícil arte de cozinhar


Cozinhar para mim nunca foi um problema porque eu simplesmente não cozinhava no Brasil! Ok, de vez em quando eu preparava alguma coisa simples ou um sanduíche light mas aqui preciso cozinhar todos os dias, afinal não dá para comer em restaurante direto.

Já pesquisei vários sites de receitas mas eles sempre colocam ingredientes esquisitos ou pratos calóricos.
Todos os dias penso "vou montar pelo menos um cardápio quinzenal" e aí fico estagnada nos únicos pratos que sei preparar:
  • arroz com lentilha e cebola torrada (comi uma vez num restaurante árabe e adorei)
  • strogonofe de frango/carne (modéstia à parte o meu fica gostoso)
  • macarrão com salsicha (é o salvador da pátria quando não tem mais nada em casa)
  • sopa de legumes (preciso aprender porque a minha não fica boa)
  • arroz com feijão e quibe assado (o quibe eu conheci no bandejão da USP e era um dos raros pratos bons de lá)
Esses pratos devem ser preparados apenas para o almoço porque contém bastante carboidrato, o que significa aumento de peso. Desta forma, à noite deverá ter alguma coisa mais leve como uma saladinha ou um sanduíche natural. Problema1: o Pedro não come coisas que nascem na natureza só aquelas que "nascem" dentro das fábricas. Problema 2: nenhum de nós come peixe de espécie alguma, o que nos dificulta a vida, já que se faz maravilhas com uma lata de atum.

O meu almoço de hoje foi um potinho de cuscuz marroquinho (200 calorias) que não estava gostoso e uma saladinha de folhas, mas já não tenho idéia do que preparar para o jantar ou para o Pedro levar para o trabalho.

Para quem gosta da arte de cozinhar a criatividade não deve faltar, mas no meu caso ela passou longe, portanto aceito sugestões de pratos fáceis de preparar, coisas que vocês comem no dia-a-dia.

Confesso que uma vez uma nutricionista montou um cardápio mensal pra mim mas quem aguenta comer frango grelhado todo dia?