Já morei fora do Brasil durante 4 anos por isso não imaginei que fosse sentir tanta falta de um feijãozinho com arroz.
Fora esse calor insuportável que tem feito desde que chegamos aqui (hoje a sensação térmica é de 36 graus) a comida tem sido o fator mais difícil para minha adaptação, não só por causa da pimenta, mas também pela falta de sabor e de coisas saudáveis.
O almoço sempre foi a minha principal refeição, portanto a mais gostosa, mais agradável e aqui eu tive que abrir mão disso para ficar entre extremos: ou como só salada ou só porcaria, não tem meio termo. Quando começarmos a trabalhar a tendência é só piorar. Preciso me acostumar a comer muffins, donuts e cereais no café da manhã, nada de pãozinho de forma integral com queijo branco e chá sem açúcar. Ah, ovos com bacon? No, thanks!
Mas como a vida não é feita só de espinhos eu consegui contornar a situação prepando minha própria comida! Sim, perdi o medo desse fogão elétrico esquisito e fiz arroz e picadinho de carne com bastaaaante cebola. Ai, que manjar dos deuses!
Bem, o arroz ficou empapadíssimo como era de esperar. Eu já havia sido alertada sobre a impossibilidade se se fazer um arroz soltinho por estas bandas.
Feijão eu não fazia nem no Brasil, então resolvi seguir a dica da Dani e comprei uma lata de Pinto Beans que me quebrou o galho.
Vocês devem estar se perguntando se a foto aí de cima é do prato que preparei. Não, ela é do Brazilian Star, um restaurante brasileiro que fica no 1242 Dundas West, em pleno bairro portuga. Me senti em casa quando vi a comida posta na mesa.
O prato com esta maravilhosa picanha na chapa sai por $14, já com as taxas inclusas e dá para duas pessoas.
Tenho falado muito sobre comida nestes últimos posts e bastante sobre o bairro Português, afinal, estamos morando nele até setembro e pretendemos explorar o que ele tem a nos oferecer, assim como fizemos com Gay Village.
Como nem só de comida vive o ser humano, estamos procurando emprego sim. Meu resume finalmente ficou com cara canadenses depois de passar dias e dias no Skills for Change.
Ontem o Pedro recebeu o primeiro telefonema de uma head hunter que deve ter achado o resume dele no Workopolis. Foram 30 minutos de tensão ao telefone, 1 milhão de perguntas e a promessa de que ela ligaria novamente. Estamos esperando.
Fora esse calor insuportável que tem feito desde que chegamos aqui (hoje a sensação térmica é de 36 graus) a comida tem sido o fator mais difícil para minha adaptação, não só por causa da pimenta, mas também pela falta de sabor e de coisas saudáveis.
O almoço sempre foi a minha principal refeição, portanto a mais gostosa, mais agradável e aqui eu tive que abrir mão disso para ficar entre extremos: ou como só salada ou só porcaria, não tem meio termo. Quando começarmos a trabalhar a tendência é só piorar. Preciso me acostumar a comer muffins, donuts e cereais no café da manhã, nada de pãozinho de forma integral com queijo branco e chá sem açúcar. Ah, ovos com bacon? No, thanks!
Mas como a vida não é feita só de espinhos eu consegui contornar a situação prepando minha própria comida! Sim, perdi o medo desse fogão elétrico esquisito e fiz arroz e picadinho de carne com bastaaaante cebola. Ai, que manjar dos deuses!
Bem, o arroz ficou empapadíssimo como era de esperar. Eu já havia sido alertada sobre a impossibilidade se se fazer um arroz soltinho por estas bandas.
Feijão eu não fazia nem no Brasil, então resolvi seguir a dica da Dani e comprei uma lata de Pinto Beans que me quebrou o galho.
Vocês devem estar se perguntando se a foto aí de cima é do prato que preparei. Não, ela é do Brazilian Star, um restaurante brasileiro que fica no 1242 Dundas West, em pleno bairro portuga. Me senti em casa quando vi a comida posta na mesa.
O prato com esta maravilhosa picanha na chapa sai por $14, já com as taxas inclusas e dá para duas pessoas.
Tenho falado muito sobre comida nestes últimos posts e bastante sobre o bairro Português, afinal, estamos morando nele até setembro e pretendemos explorar o que ele tem a nos oferecer, assim como fizemos com Gay Village.
Como nem só de comida vive o ser humano, estamos procurando emprego sim. Meu resume finalmente ficou com cara canadenses depois de passar dias e dias no Skills for Change.
Ontem o Pedro recebeu o primeiro telefonema de uma head hunter que deve ter achado o resume dele no Workopolis. Foram 30 minutos de tensão ao telefone, 1 milhão de perguntas e a promessa de que ela ligaria novamente. Estamos esperando.
7 comentários:
Tomara que ela ligue de novo com boas notícias!
Por que você não pode ter o pão integral com queijo no café da manhã? Em casa você tem o café da manhã que quiser.
As coisas se ajeitam!
Beijo,
Camila.
e pão integral não falta por aqui!!!
sobre o arroz, experimente o arroz basmati. eu acho mais parecido com o nosso agulhinha e cozinha super rapido. Eu faço muito arroz integral tambem...
e se quiser fazer feijão, é mais fácil que no Brasil. Por algum motivo, o feijão daqui cozinha muito mais rápido. Eu geralmente não cozinho feijão - meu marido não é muito afim - mas todas as vezes que fiz, ele cozinhou em uma hora na panela normal. Eu meio que substituí o feijão pela lentilha, cozinha bem mais rapido (20 mins) e eu adoooro...
Nos supermercados daqui tem pães de todos os tipos que vc quiser e o seu café da manhã pode ser exatamente como no Brasil. Todas as minhas refeições são iguais porque faço minha própria comida, também gosto de coisas mais saudáveis e tenho me dado bem cozinhando. Com o tempo você vai perceber que há tudo para você fazer a sua refeição mais feliz por aqui.
bjs e boa sorte ao Pedro
1. nao podia imaginar q vcs gostam de kamelot. O ingresso foi o mais barato que comprei (descontando os descontos pizza pizza). espero q vcs arrumem emprego a tempo.
2. de fato, no inicio, ou eh salada, ou porcaria. mas aih no bairro portugues, voce encontra arroz tio joao e outras coisas do Brasil (tem uma padaria portuguesa grande e uma loja soh do brasil). mesmo o arroz daqui, depois de um tempo, vc pega o jeito.
3. o feijao em lata eh tudo de bom. jah vem pronto e eh gostoso.
4. sobre resumes, quanto mais melhor. atire para todos os lados, porque a tendencia natural eh muita entrevista para pouco resultado. entao, mais applications = mais entrevistas = mais resultados.
5. vai ter um festival grego lah em Danforth este fim-de-semana. Eh um desses festivais abertos, na rua, creio. A gente foi no italiano e eh muito legal. A gente deve ir amanha, depois do trampo. talvez fosse uma boa para voces relaxarem sem gastar muito. se quiserem ir, deixem um recado lah no blog.
O Gay Village dá de 10 a zero no bairro português. Se caminhar pela Jarvis, Church ou Mt Plesant vc só encontra gente bonita educada e tem mta comida boa tb... Dá uma passada no The Keg Mansion e depois nós conversamos :) Beijos.
Boa dica!
Acho que iremos comer uma picanha finalmente....
Abracos,
Marcelo e Julia
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