25 abril 2009

A importância de se falar o idioma local

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Há algum tempo coloquei aqui uma reportagem polêmica sobre a legitimidade de se permitir que pessoas que não são fluentes em Inglês ou Francês possam ser cidadãs canadenses. Pois bem, a maioria dos comentários apontou para a importância de se falar o idioma local para se exercer a cidadania, ente outros aspectos.

Este post do BogTO mostra uma situação em que a falta de fluência ou desconhecimento total do idioma, que é o caso, foi uma barreira para a investigação policial de um suposto crime. O post deixa muito a desejar, mesmo porque ele não sabe dizer se a pessoa envolvida na situação é imigrante ou turista, mas gostei do tema porque me levou à reflexão.

Nele, o autor questiona se a polícia, bombeiro e paramédicos de Toronto deveriam ter conhecimento de várias línguas para salvar pessoas, já que a polícia e os paramédicos foram incapazes de descobrir por que um rapaz (que só falava Espanhol) estava jogado no meio da estrada às 2 da manhã com ferimentos no rosto.

Como disse, o post é meio pobre, mas os comentários feitos sobre ele dão um bom pano pra manga. Há opiniões de todo tipo, como os sempre presentes gatos pingados racistas, que são contra imigrantes, ou aqueles que acham que o governo é muito benevolente disponibilizando tantos serviços em várias línguas para a população de Toronto. Neste sentido é realmente de admirar o esforço do governo e até de instituições privadas, como Bancos que querem atrair mais clientes, em disponibilizar informações e serviços nos mais diversos idiomas. Claro que isso não ocorre porque eles são "bonzinhos", mas porque o imigrante representa dinheiro, seja como consumidor ou pagando impostos.

O ponto comum ente meu post anterior e o post do BlogTO, é a importância que as pessoas vêm no fato de imigrantes terem sim que falar um dos idiomas oficiais do Canadá, mas o interessante é pensar o outro lado: será que as autoridades também deveriam ser multilíngues?


20 abril 2009

Top 10 Tips for Beating the Recession in Toronto

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Estava navegando pelo Toronto.com para ver o que estava acontecendo de interessante na cidade e acabei me deparando com 10 dicas de entretenimentos baratos. Vou copiar na íntegra, mas se você quiser, pode ir diretamente ao site.

Attractions, entertainment, transit, free nights and fun ways to check out the city for cheap.
(Stacey McLeod)

Economic times may be tough but luckily, Toronto’s a city that’s packed with free and cheap fun. Even if your wallet’s feeling empty lately, you can fill up your days with these 10 tips for keeping yourself -- and your kids -- entertained.

1. Take advantage of the city’s cultural neighbourhoods. Take your kids on cultural adventures through the city’s very different neighbourhoods, like Chinatown and Little India. Let them pick out food and drinks to try, stores to check out, parks to play in, and more. You can even find small, inexpensive items to return home with as a souvenir. It’s a great, cheap substitute for a day trip and with some research and planning before the adventure, it can be full of learning as well.

2. Take the TTC. If you’re used to driving into the city, try parking near a subway station and buying a weekend or statutory holiday day pass. One pass costs just $9 and is good for unlimited rides around the city for one adult and five children under the age of 19, or two adults and four children. Check out the TTC website for schedules, routes and fares.

3. Think of ways to do the things you love, but cheaper. Try movie nights at bars or indie theatres instead of the big, expensive ones. You might not see the blockbuster films of the moment, but you can still check out a great flick and grab some popcorn. Big fans of the zoo or CN Tower? Try cheaper attractions like Riverdale Farm and Historic Fort York.

4. Price out your local food shopping. It may be easier to buy all of your groceries in one shot, but it can be a lot cheaper to stop at a few places on your route home. Make a list of the items you buy on a regular basis and then do some price comparisons at your local fruit stands, grocery stores, cheese shops and even drug stores. Or, head to Kensington Market.

5. Go local and explore your own neighbourhood. Local shops, local restaurants and local bands. There’s tons of free music around the city and cheap eats to be found in smaller restos and bakeries around Toronto. Check our cheap eats article here.

6. Head outdoors. Check out Toronto Island, bike paths through the Don Valley Trail, walking trails, High Park, The Beaches, Trinity Bellwoods Park and more. They’re all fun spots to spend a sunny day. Check out maps of the City of Toronto’s outdoor areas here.

7. Take advantage of free Toronto festivals and public places. Toronto has dozens of free community festivals in the summer, like the Taste of Little Italy and Taste of the Danforth, but also Doors Open, Nuit Blanche, Woofstock and Caribana. Yonge-Dundas Square has free summer concerts on Sunday afternoons, and almost always has some sort of free, themed festivals on weekends. Check out our events page to see what's happening.

8. Keep an eye on the Harbourfront Centre. They regularly have free cultural, music, art and theatre events, and there’s free figure skating in the winter. Check out the Harbourfront Centre’s website here.

9. Many attractions offer free nights in the city. The AGO has free admission on Wednesday evenings from 6:30 p.m. to 8:30 p.m. and there are free times and discounts for children, seniors, and Ontario high school students and teachers. The ROM is free on Wednesdays from 4:30 p.m. to 5:30 p.m., and The National Film Board Mediatheque occasionally has free movie screenings, so check their schedule on their website.

10. Honest Ed’s. You can’t miss it and there’s a reason it’s been there this whole time -- it’s cheap. Take advantage of it! Check it out.

16 abril 2009

Art Galley of Ontario (AGO)

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Se você gosta de arte, a Art Galley of Ontario é seu lugar, mas assim como no ROM, reserve um dia inteiro para visitar o museu porque ele é imenso. Em 4 horas e meia conseguimos ver grande parte do acervo, mas não tudo.

É uma ótima oportunidade para conhecer a arte canadense, que não deixa nada a desejar a qualquer outra. No entanto, o que mais me impressionou foram as obras do pintor britânico pré-rafaelita Holman Hunt, que são de uma beleza ímpar por causa de seu colorido cheio de vida. Seus quadros parecem mais fotografias do que pinturas, dada a perfeição e riqueza dos mínimos detalhes.

Infelizmente (pelo menos para mim), tem muita arte contemporânea, dois andares cheios de obras que você olha e se pergunta o que aquilo está fazendo ali (“is this art?”). Eu me sinto um pouco ultrajada por este tipo de “arte”, pois para mim a arte é uma coisa elaborada, bela e produzida utilizando-se técnica e talento. Fazer rabiscos em uma tela branca ou grudar uma pia de banheiro na parede e dizer que aquilo é arte simplesmente não me convence.

Também não gosto muito quando filmam qualquer bobagem e exibem como “arte”, mas devo admitir que a exposição tinha algumas coisas interessantes, como a artista que estava questionando o fato de as mulheres aparecerem sempre perfeitas em pinturas, esculturas, e etc. O conceito é mais interessante que o resultado, mas mesmo assim vale a pena ser visto. Ela filmou todas as “imperfeições” do seu próprio corpo: unha encravada, cicatrizes, manchas, etc.

Para os que gostam de miniaturas e navios, existe uma centena deles no subsolo. São navios de todos os tipo e tamanhos, desde barquinhos a remo, passando por balsas, porta-aviões e navios guerreiros.

Enfim, eu poderia falar o dia inteiro sobre o que vi, por isso acho que vale a pena vocês fazerem uma visitinha ao museu.

Isabella and the pot of Basil - Holman Hunt

12 abril 2009

Jackson's Point

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Aproveitamos o feriado na sexta-feira para fazer um passeio ao norte de Toronto. Começamos pelo Sibbald Point Park, onde estivemos no ano passado, e esta foi a maravilha que encontramos:

Paramos para um lanche no spa The Briars, onde fomos atendidos pelo Omar, o garçom mais bem humorado que já encontrei.


E o resto ficou por conta da natureza, que mesmo com cara de inverno, estava linda. Fico imaginando quando tudo estiver florido! Encontramos corvos, gansos, esquilos e até uma raposa.





06 abril 2009

ROMwalk

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Depois de quase 2 anos finalmente fomos visitar o ROM, pois eu estava louca para ver uma exposição sobre o Egito Antigo e o Livro dos Mortos. Aliás, foi por causa do Egito que eu decidi fazer faculdade de História.

Ao contrário das exposições do MASP e do Ibirapuera em São Paulo, que ficavam lotadas, essa foi bem tranquila e conseguimos ver quase tudo que queríamos com certa calma. Só não deu para ver tudo porque chegamos no meio da tarde, então tivemos pouco mais de 3 horas para passear pelas galerias. Uma das exposições conta até com um exemplar da capivara brasileira, ao lado de um esqueleto gigante de elefante.

Em maio começam as caminhadas promovidas pelo ROM. São 40 roteiros de 2 horas a pé por 12 vizinhanças de Toronto, e o melhor disso é que é grátis! Está aí uma ótima oportunidade para conhecer a cidade e aprender um pouco sobre ela.

As caminhadas acontecem todas as quartas-feiras, às 6 da tarde, e aos domingos, às 2 da tarde.
Infelizmente não poderemos participar durante a semana, mas já estamos nos programando para alguns finais de semana.

Mais informações aqui.